Em “True Crime: New York City”, o jogador controla Marcus, membro de uma família de gângsteres. As primeiras cenas jogáveis, em flashback, mostram o protagonista todo ensangüentado, conseqüência de uma emboscada, em busca de vingança imediata contra os rivais.
Nesta parte, tudo que se tem a fazer é atirar e matar -isto é, travar a mira com um botão e atirar com o outro- até completar o objetivo. Agora, cinco anos depois, Marcus vira um policial e seu pai está atrás das grades. Mas o assassinato misterioso do responsável pela endireitada na vida do protagonista dá início à aventura.
A estrutura de missões segue o clássico modelo do game da Rockstar, com diversos tipos de missões para cumprir. As tarefas principais são as da própria delegacia e de sua investigação particular para desvendar o misterioso crime, mas também há uma série de pequenos casos, além de liberdade para fazer o que quiser nas ruas e Nova York. No entanto, diversas missões são muito parecidas entre si, e logo fica cansativo ter de cumpri-las.
Como sempre, as primeiras ações servem para colocar o jogador a par dos controles. Aqui, tudo é feito “em nome da lei”: o tutorial ocorre sob forma de treinamento na academia de polícia, que ensina o básico das lutas corpo-a-corpo, da perseguição de carros e do manejo das armas.
Feito isso, é hora de ir para as ruas praticar o “manual padrão” do policial, que inclui revistar suspeitos e prendê-los caso você encontre algo ilegal – mas antes convém se identificar como agente da lei. Se mesmo assim você não conseguir a atenção dos encrenqueiros, o jeito é disparar um tiro para o alto.
Como policial, o jogador tem a prerrogativa de usar qualquer veículo civil, bastando apresentar o distintivo, procedimento que não é exatamente obrigatório, mas convém fazê-lo para evitar reclamações mais tarde. As armas de fogo somente são permitidas se o oponente também estiver armado – nesse caso, ele é marcado com um ícone vermelho.