Vietnã, 1965. Você é Martin Lionsdale, forçado a largar a esposa e um filho, que sequer nasceu, para honrar a bandeira americana contra os vietcongues. Assim começa Platoon, primeiro jogo de estratégia em tempo real sobre a guerra do Vietnã. Por estratégia em tempo real, entenda como o estilo que consagrou Warcraft, Starcraft, C&C e outros do gênero.
Apesar do nome, o game não segue a narrativa do clássico filme homônimo (1986) de Oliver Stone. Por outro lado, o jogo faz referências históricas da guerra, com táticas de combate extraídas de documentos oficiais do exército americano.
No jogo, você comanda um grupo de soldados com habilidades distintas e deve realizar as várias missões, divididas em 12 cenários. Para se ter uma idéia das habilidades, o engenheiro é capaz de localizar armadilhas, desarmar minas e lançar granadas de mão. Por sinal, é bacana arremessar a granada e ver o inimigo voando longe.
Há uma variedade de funções para os soldados: médicos, granadeiros, franco-atiradores, morteiros, pelotões com rifle etc. São trinta, no total. Personagens interessantes são os heróis: soldados melhorados, mais resistentes, com poder de fogo maior. Os heróis são peças importantes em Platoon, pois são eles que comandam as tropas e interagem com os outros personagens. Caso o herói seja morto, é fim de jogo na hora.
A interface é simples e intuitiva. Mesmo jogadores pouco habituados com o estilo conseguem, rapidamente, se familiarizar com os comandos. Vale a pena entrar na fase tutorial antes de prosseguir em campanha, só para garantir.
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